quinta-feira, 26 de março de 2015

Câncer: linguagem militar agressiva permeia discurso sobre a doença

O câncer, para a maioria dos especialistas e das pessoas leigas, é considerado um inimigo que deve ser tratado como tal. Combater o câncer. Vencer o câncer. Essas são as frases mais usuais que ouvimos no cotidiano. 

No entanto, essa é uma visão militar que muitos pensam ser a ideal, mas que não conduz para a prevenção ou cura da doença, podendo até ser prejucial psicologicamente à pessoa cujo organismo encontra-se debilitado.

Ao rotular o câncer como um inimigo que deve ser combatido, comportamentos preventivos que envolvem limitações e restrições, como ingerir menos carne vermelha e não fumar, podem não ser levadas em consideração pelo paciente devido à luta que envolve o autocontrole. 

Pesquisa

Especialistas estudaram a reação de grupos submetidos a uma visão de combate ao câncer e outros em que essa metáfora não utilizada  No levantamento realizado,pesquisadores solicitaram aos voluntários saudáveis que listassem comportamentos que estariam dispostos a adotarem com o objetivo de prevenir o câncer.Eles foram casualmente  expostos à linguagem combativa do câncer, tendo que responder a pergunta: o que você faria para lutar contra o desenvolvimento de câncer?

Já para o outro grupo, os pesquisadores adotaram perguntas mais leves do tipo: quais as medidas que você adotaria para reduzir o risco de desenvolver câncer? O grupo exposto à metáfora de combate/ de guerra apresentou menor autocontrole em relação aos itens listados por eles para prevenção à patologia.

Em outro estudo, os voluntários leram sobre o câncer colorretal  e em seguida alguns foram expostos a metáfora de combate  e outros não. Os que foram expostos as ações de guerra, apresentaram a doença como a “ revolta de uma célula inimiga em crescimento”.  Já o outro grupo descreveu a doença  como algo que envolve “o crescimento celular anormal”.
Os voluntários submetidos à metáfora  de guerra apresentaram menos intenção em adotar  regras restritivas para prevenção ou combate à doença, mostrando que as palavras de combate  desencorajam as pessoas em relação as  diretrizes pré-estabelecidas..

Batalha perdida

Aqueles que morreram por causa dessa doença são frequentemente lembrados como tendo “perdido a batalha contra o câncer”, alimentando uma suposição de que eles não lutaram o suficiente.

 Na verdade, as pessoas com câncer necessitam de conforto e carinho e não de uma batalha, pois não estão em uma guerra.

Pacientes que expressam a mentalidade de que o câncer é uma batalha a ser travada podem ser mais
A palavra batalha deve ser substituída pelo conforto da família e dos amigos
propensos a eleger tratamentos mais agressivos, a exemplo da quimioterapia, que contribuem pouco para prolongar a vida, mas tira a qualidade de vida que  poderia ter junto aos amigos e familiares.

O tratamento é fundamental, mas viver em família, buscar um pouco de conforto, com palavras de carinho  também é essencial.

A linguagem de guerra é tão forte que persiste até depois que a doença foi debelada ou está em remissão no paciente. Eles são considerados sobreviventes, termo usado para descrever as vítimas de guerras.

Pesquisas realizadas nos estados de Boston, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá, mostraram que aceitar cuidados paliativos logo no início da doença  resulta em melhor qualidade  e mais tempo de vida  em pacientes com câncer de pulmão ou em outras patologias desse tipo.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Você conhece a composição dos cremes dentais convencionais?

Antes de usarmos os cremes dentais convencionais, é importante conhecermos os ingredientes que integram a sua composição: fluoreto de sódio, corantes sintéticos derivados do petróleo ou alcatrão de carvão, hidróxido de sódio (também conhecido como soda cáustica), sulfato de sódio, dióxido de titânio, adoçantes artificiais e triclosan. 

Você deve estar pensando, mas ao escovar os dentes eu não engulo a pasta. O problema é que as gengivas absorve o produto  e, mesmo sem querer, terminamos engolindo alguma porção.. A maioria das pessoas escova os dentes em torno de 700 vezes ao ano. Essa composição da pasta vai agindo no organismo ao longo do tempo.

A escova dental  com aquela porção de pasta que colocamos para escovar os dentes contém 0,22 mg de flúor, enquanto um copo do tipo americano com água possui 0,21 mg de desse produto.

O  flúor é o mais polêmico de todos os ingredientes que compõem a pasta. Já foi comprovado que esse produto causa neurotoxicidade (dano causado ao cérebro ou ao sistema nervoso periférico). 

Estudo publicado na renomada revista Neurologia mostra que a ingestão prolongada de fluoreto pode causar danos significativos para a saúde e em particular para o sistema nervoso. 

Quer fazer seu próprio creme dental? Então veja as receitas.

Receita 01

1 colher de chá de bicarbonato de sódio
 1/2 colher de chá de sal marinho, finamente moído
10 gotas de hortelã-pimenta, cravo
 Algumas gotas de água

Receita  02

6 colheres de chá de bicarbonato de sódio
1/4 colher de chá  de peróxido de hidrogénio 
2 colheres de sopa de óleo de coco (deve ser líquido)
10 gotas de hortelã-pimenta, cravo

Receita  03

5 partes de pó de magnésio de cálcio
2 partes de bicarbonato de sódio
3-5  partes de óleo de coco de acordo com a textura desejada
Ingredientes opcionais: óleos essenciais para o sabor (menta, canela e laranja são tudo de bom), extrato de semente de uva, a mirra e minerais
3 partes de xilitol em pó (açúcar de álcool) - este ingrediente não é totalmente necessário, mas apenas impede de sabor amargo

Veja como fazer cada uma das receitas

1-Misturar todos os ingredientes em uma bacia. 
2-Adicione o óleo de uma parte de cada vez até chegar à consistência desejada.
3-Adicione os ingredientes opcionais, incluindo óleos essenciais para o sabor.

Ao finalizar, guarde o creme  em recipiente pequeno  de vidro. Utilize um palito de picolé ou uma colher para colocar o produto na escova de dente.

quarta-feira, 18 de março de 2015

O mito do leite

Imaginar o leite da vaca como alimento agressor à saúde humana pode parecer, no mínimo, chocante para muitos. Mas será que o leite produzido por uma fêmea para alimentar um filhote que chegará a pesar quase uma tonelada, pode realmente fazer mal para nós seres humanos? Para compreendermos melhor essa questão, precisamos dissociar o leite materno do leite da vaca.

“O leite materno é o alimento mais perfeito que existe no mundo. Sua composição é especifica e sutilmente  modificada de acordo com a necessidade do lactente”, afirma a especialista Denise Madi Carreiro, no livro “Alimentação: problemas e soluções para as doenças crônicas”.

Esse leite produz uma perfeita sincronia entre água, minerais, proteínas e ácidos graxos essenciais, suficientes para suprir as necessidades do bebê pelo menos até o sexto mês de vida.

Além disso, é rico em mecanismos imunológicos como IgA secretora, que promove a impermeabilização antisséptica  das mucosas (digestiva, respiratória e urinária).O leite materno ainda possui lactoferrina, com ação bacteriostática, responsável por promover a retirada do ferro da mucosa, que poderia matar as bactérias saudáveis existentes nesse local.Também fornece lisoma, macrófagos e lactobacilos, todos eles protetores imunológicos do bebê.

Lactose

O leite da vaca também possui bons fatores imunológicos, porém não são próprios para o consumo humano, e sim do bezerro. Para se ter uma ideia, o homem é único mamífero que continua bebendo leite na fase adulta e o pior que é oriundo de outro animal.

Atualmente, está na moda falar da intolerância à lactose, o açúcar do leite. Mas esse está longe de ser o maior problema causado pelo leite da vaca. Devia-se, na verdade, falar dos problemas que o leite causa à saúde.

A intolerância à lactose realmente existe, pois o organismo é preparado para a digestão do leite apenas quando se é bebê, depois vai perdendo essa função.

 Esse tipo de intolerância é capaz de causar sintomas como má digestão, flatulência e cólicas. Mas até em adultos, ela (intolerância) pode ser revertida por um bom equilíbrio de bactérias saudáveis intestinais. Mesmo a pessoa tendo produção baixa da lactase (enzima digestora), essas bactérias têm condições de digerir a lactose.

Proteínas/perigo

No entanto, o grande problema do leite são as proteínas lácteas, ou seja, a caseína, lactoalbumina, alfa-lactoalbumina e,principalmente a beta-lactoalbumina,  que são de difíceis digestão e agressoras da mucosa intestinal.

Diversos  estudos já confirmaram a presença de mais de 25 proteínas alergênicas no leite da vaca. Mas a resposta alérgica que ele promove, exceto entre 3% a 5% dos casos  em crianças, não é imediata, mediada IgE (imunoglobina). Ela é do tipo tardia,mediada por IgE, ou, em outros casos, ocorre apenas reações de intolerância.

Essas reações irão produzir liberação de histamina, neuro-transmissor responsável pela resposta alérgica, só que em pequenas quantidades, não suficiente para uma resposta alérgica imediata, e sim para agir no cérebro produzindo uma sensação de bem-estar,relaxamento cerebral, que muitas vezes estão relacionadas ao vício desses alimentos (como acontece com o trigo).

Devido ao estímulo repetitivo provocado por esse alimento, os sintomas tardios estão relacionados a uma maior necessidade de se formar imunocomplexos, com queda de serotonina (neurotransmissor do bem-estar), levando a transtornos de ansiedade, compulsão por carboidratos, falta de saciedade, entre outros.

 Inflamação

As proteínas alergogênicas do leite da vaca causam uma inflamação na mucosa intestinal, alterando sua permeabilidade. A permeabilidade de mucosa funciona como um filtro do intestino, que decide o que deve entrar para ser aproveitando pelo organismo. Quando ela está alterada, permite-se a passagem de moléculas grandes, que causam agressão ao sistema imunológico.

 O aumento da permeabilidade intestinal provocado pela inflamação, também permite maior absorção de substâncias tóxicas, como metais pesados. Essa alteração  causa ainda  uma hiperatividade do sistema imune, podendo contribuir para sintomas e doenças que muitas vezes o médico não irá relacionar ao intestino, como otites, amigdalites, enterocolites e outras doenças inflamatórias - artrite reumatoides, tireoidite de Hashimoto, além de doenças autoimunes – enxaquecas, hiperatividade, depressão e outras alterações neurológicas.

Cálcio X doenças

Certamente, após ler esse artigo, você deve estar indagando sobre o cálcio contido no leite da vaca. Apesar de esse mineral estar em grandes concentrações nesse alimento, está bem menos disponível ao corpo quando presente nos vegetais, principalmente os verdes-escuros.

O leite da vaca possui uma alta concentração de cálcio, no entanto possui baixos níveis de magnésio. Esse desequilíbrio entre esses dois minerais no organismo irá favorecer depósito inadequado de cálcio no corpo, gerando microcalcificações, artrose, bursite, nódulos, cálculos urinários e calcificação arterial, favorecendo as doenças cardiovasculares, entre outros.

A fermentação dos vegetais no trato digestório contribui para a manutenção de um pH adequado nessa região do organismo, não só permitindo uma absorção maior de cálcio em relação a um alimento acidificante como o leite da vaca, mas também permitindo uma maior fixação do mineral no osso pela contribuição com alcalinização sanguínea.

 Massa óssea

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o desequilíbrio em pH digestivo, o aumento da permeabilidade intestinal, disbiose (desequilíbrio das bactérias saudáveis) e liberação de substâncias pró-inflamatórias promovidas pelo leite, contribuem sim para osteopenia (perda de massa óssea) e osteoporose.

A chave para a cura ou prevenção da maioria das doenças está na saúde intestinal.  O intestino é o maior órgão linfoide do corpo. Possuímos nele mais células impróprias (bactérias intestinais) do que as existentes em todo o corpo. No confucionismo, na China antiga, pensava-se que o cérebro estava localizado no abdome.
A prevenção da maioria das doenças está na saúde intestinal

Com a evolução da ciência e da descoberta desse sistema como o maior sinalizador neuronal do corpo, começamos a pensar no intestino como o segundo cérebro do corpo, porém há quem acredite que ele seja o primeiro. Manter uma boa saúde intestinal, com a ingestão de vegetais, evitando os contaminantes  que o agridem como agrotóxicos e conservantes, é uma grande ciência para uma vida saudável.

Costumo dizer que para ter saúde não tem atalhos. Os hábitos de vida são os maiores determinantes do  que nosso corpo é. Cultivando bons hábitos estaremos não só armazenando qualidade de vida para um envelhecimento saudável, mas também, hoje sabemos pelos conhecimentos que viemos  adquirindo com a nutrigenômica, que estaremos  garantindo, assim, uma boa saúde genética e favorecendo a transmissão dessa saúde para as gerações que virão depois de nós.

terça-feira, 10 de março de 2015

O poder do açafrão na prevenção da diabetes tipo 2

Fácil de encontrar, de baixo custo , além de ser um medicamento natural de excelente qualidade na prevenção da diabetes tipo 2. Estou me referindo ao extrato de açafrão. Ainda está em dúvida? Então veja o resultado da pesquisa desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Tailândia e publicado na renomada revista Diabetes Care, editada pela American Diabetes Association.

Foram nove meses de estudo e o resultado em relação à prevenção de pacientes pré-diabéticos foi de 100%. O objetivo primário do estudo foi avaliar a eficácia da curcumina (corante presente no açafrão), o polifenol (propriedade anticâncer, anti-inflamatório e antioxidante) em retardar o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo2 (DM2)

A pesquisa envolveu um grupo de 240 pessoas que preencheram os critérios da American Diabetic Association para pré-diabetes. Todos os indivíduos foram aleatoriamente designados, durante nove meses, para receberem 250 mg de cápsulas curcuminóides ou de  placebo.

A progressão do diabetes tipo 2 foi avaliada por medição de uma vasta gama de parâmetros, incluindo alterações nas células produtoras de insulina dentro do pâncreas conhecidas como células-β, resistência à insulina, e a citocina anti-inflamatória conhecida como a adiponectina, em quatro momentos diferentes: linha de base , 3, 6 e 9 meses visitas, durante o decurso da intervenção.

Resultados

Encerrado o estudo, 16,4% dos indivíduos do grupo que recebeu  placebo foram diagnosticados com DM2, enquanto os integrantes do grupo tratado com curcumina não apresentaram  DM2. Além disso, os voluntários tratados com a curcumina exibiram uma melhor função global de células-β, com maior HOMA-β (61,58 vs. 48,72; P <0,01) e inferior péptido C (1,7 vs 2,17; P <0,05). Essas pessoas curcumina apresentaram ainda  menor índice de HOMA-IR (3,22 vs. 4,04; P <0,001) e maior adiponectina (22,46 vs. 18,45; P <0,05) quando comparado com o grupo que recebeu placebo.

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quarta-feira, 4 de março de 2015

Como adoçar os alimentos sem prejudicar a saúde

Para fugir do açúcar comum e diminuir a ingestão calórica, muitos buscam o uso dos adoçantes. Mas nem sempre essa é uma alternativa ideal para a saúde. 

Foi atestado através de pesquisa que os adoçantes artificiais (aspartame, sacarina, ciclamato de sódio, neotame), ao invés de promoverem a perda de peso, contribuem mais para a obesidade do que o açúcar comum. O estudo foi desenvolvido em dois grupos desses animais, um deles foi alimentado com açúcar comum e outro com aspartame. 

Os ratos alimentados com aspartame tiveram um ganho de peso superior aos que consumirem o açúcar. Acredita-se que esse fato ocorra por que o cérebro, ao receber a informação do paladar doce, já se prepara para a metabolização dos açúcares. Mas como é um falso sinal provocado pelo adoçante artificial, já que o açúcar nunca chega, o corpo termina desenvolvendo cada vez mais capacidade de absorção de açúcares.

Em pessoas que consomem diariamente esses  tipos de adoçantes, quantidades bem menores de açúcar comum teriam repercussões piores no peso e, além disso, essas substâncias teriam algum poder pró-cancerígeno.

 Efeitos negativos

A sucralose é uma opção lançada recentemente no mercado e considerada por muitos como saudável. No entanto, a sucralose não é tão indolente assim. Estudos recentes mostraram que ela teria um efeito negativo sobre a flora bacteriana intestinal, diminuindo o número de bactérias saudáveis. 

Sua vantagem, no meu ponto de vista, seria apenas em relação ao sabor se comparado aos outros tipos também supostamente benéficos.

Outro açúcar que vem sendo inserido indevidamente na lista dos “mocinhos” é o agave azul. Afirma-se que ele apresenta baixo índice glicêmico, por isso seria considerado sadio. Mas na verdade, se trata de um edulcorante altamente processado, com índice glicêmico bem alto, quase tão ruim quanto o xarope de frutose. 

É preciso ser cauteloso também no uso do mel. Apesar de ser um produto natural, possui uma boa carga de açúcar de alta absorção, a frutose. Esse açúcar, para quem costuma utilizar de forma contínua, é um dos grandes “vilões” da esteatose hepática (acúmulo de gordura nas células do fígado) e da formação de gordura visceral, uma das responsáveis pelas doenças crônicas.

Opções saudáveis

As opções de adoçantes naturais que nos restam, que não causam prejuízo à saúde e não são calóricos, seria o stévia,o xilitol e a talmatina. O problema é que nem todos se adaptam ao sabor do stévia. Já o xilitol e a talmatina ainda não são facilmente encontrados no mercado.

Não quero dizer com isso que quem busca perder peso deva usar apenas os não calóricos. Açúcares de baixo índice glicêmico, como o açúcar de coco e a palatinose também são opções saudáveis. A palatinose, por exemplo, é uma boa alternativa para o preparo de alimentos.

Propaganda enganosa

Ter uma alimentação saudável deve ser um dos objetivos daqueles que buscam desfrutar ao máximo o que a vida pode oferecer. Zelar por esse fabuloso veículo que é o corpo humano também é uma demonstração de inteligência. Esse é um dos motivos pelos quais devemos sempre adquirir conhecimentos nessa área, tendo cuidado especial com os modismos e a propaganda enganosa da indústria, que induz o consumidor com o falso saudável. Usar os alimentos e nutrientes com sabedoria é uma ferramenta essencial para uma vida com saúde e longevidade.


domingo, 1 de março de 2015

Previna o câncer de mama consumindo nozes


Pessoas que consomem nozes diariamente são menos propensas a desenvolverem câncer de mama. Essa semente é rica em ácidos graxos ômega-3, além de possuir doses consideráveis de vitamina E. 

Pesquisadores acreditam que a associação de gorduras saudáveis e vitamina E sejam os responsáveis pela proteção ao organismo. O ideal é o consumo de duas sementes ao dia.

Estudo desenvolvido pela da Universidade de Marshall, Virgínia, (EUA), comprovou que os camundongos submetidos a uma dieta que incluia a ingestão de nozes diariamente obtiveram menor pré-disposição ao câncer de mama do que o grupo em que foi disponibilizada uma dieta comum. 

Mesmo os camundongos que consumiram nozes, mas adquiriram algum tumor, esses eram consideravelmente menores em número e tamanhos. Vale destacar que esses animais foram geneticamente progmados para desenvolver câncer a uma taxa elevada.

O estudo comprovou que a dieta rica em nozes mudou a atividade de diversos genes que são relevantes para o desenvolvimento do câncer de mama em ratos e em seres humanos.