terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sol é vida

A luz do sol é essencial à vida humana. A luz do sol aquece. Toda cadeia alimentar se inicia com a incorporação da energia solar pelos painéis solares de altíssima tecnologia, que são as folhas, desenvolvidos pelo criador. Todo ritmo cicardiano hormonal é influenciado pela luz do sol. Devido ao seu poder, as antigas civilizações veneravam o sol como um Deus.

Em regiões frias, onde tem menor incidência solar durante o ano, o índice de suicídio é bem maior do que nos trópicos.

Nos últimos anos criou-se o mito de que o sol faz mal à saúde.  Por conta disso, as pessoas não saem no jardim de casa sem usar protetor solar “fator 100”. Um verdadeiro exagero.

Em países frios, a incidência de suicídio é maior 
Será que realmente corremos todo esse perigo ao nos expormos ao sol? Será que a luz geradora de todo a vida orgânica na terra seria tão prejudicial somente ao homem? Será que não tem alguém faturando alto com essa imagem de que o sol é prejudicial à saúde?

Fala-se muito da associação entre a alta incidência solar, o envelhecimento precoce e o câncer. Realmente, a pele que tem exposição repetitiva ao sol, sem cuidados, envelhece mais rápido.

As pessoas que vivem sob o sol também  têm mais probabilidade de desenvolver  alguns tipos de câncer, como o carcinoma basocelular  e o espinocelular. Só que eu, pessoalmente, nunca vi ninguém morrer por conta desses dois tipos de câncer. Eles são altamente indolentes.

Melanoma/maligno

O único câncer maligno é o melanoma
O câncer de pele de alta malignidade e altíssima mortalidade é o melanoma. Mas esse tipo de câncer se desenvolve em regiões do corpo com baixa exposição solar. Saliento ainda que pessoas com baixo percentual de vitamina D (produzida pelo sol)  apresentam maior risco de desenvolvê-lo.

Pequenas exposições

Pequenas exposições ao sol são essenciais à saúde
A vitamina D é produzida pela incidência direta da luz solar sobre a pele no horário das 10 às 14 horas, sem o uso do protetor solar ou interposição com vidro. E quanto maior a área exposta, maior é a produção. Entenda, não estou dizendo com essa afirmação que você deve ficar “tostando” no sol a pino durante todo esse período. Não é isso.

Pequenas exposições diretas no horário em que mencionei são benéficas. Entre 10 a 20 minutos são suficientes, dependendo do tipo de pele. O tempo ideal é aquele em que gera uma leve hiperemia (vermelhidão) na pele. Importante ressaltar que quanto mais clara a pele, é necessário menor tempo de exposição.

Quando for se submeter a períodos mais longos de irradiação, é importante usar métodos de proteção após um pequeno intervalo  de tempo sem proteção para aproveitar a produção de vitamina. Métodos físicos como chapéu, boné ou roupas também devem ser lembrados.

Para a vitamina D ser absorvida após o banho de sol a pessoa deve esperar  de 90 a 120 minutos para lavar com sabonete a área exposta.

 Hormônio

A vitamina D recebeu esse nome, mas na verdade  é um hormônio porque possui uma estrutura esteroidal. Ela apresenta importantes aplicações metabólicas e auto-imunes. Diversos trabalhos científicos mostram maior performance esportiva em atletas com elevados níveis dessa vitamina.

Deficiência/doenças


A deficiência da vitamina D  tem sido associada a maiores riscos de doenças metabólicas, como diabetes, hipertensão e obesidade. Sua falta vem sendo associada também a doenças auto-imunes, como  a  esclerose múltipla. O cientista brasileiro Cícero Gali vem obtendo resultados bem superiores no tratamento da esclerose múltipla com suplementação de mega doses de vitamina D, em substituição a qualquer droga.




Mídia/manipulada 

Tenho certeza que vocês não terão acesso a essas informações por meio da grande mídia, uma vez que afetaria em muito o lucro de quem comercializa as drogas de alto custo.

Eu ainda arriscaria dizer que a vitamina D  representa apenas uma pontinha do que ainda falta se descobrir sobre os benefícios do sol na saúde do ser humano. Por isso, arranje tempo para contemplar as belezas da vida, como o espetáculo de uma alvorada e um crepúsculo.

Uma vida social equilibrada, exposição regular à luz do sol, prática moderada de atividade física e uma alimentação equilibrada são os pilares para uma vida saudável.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Gordura visceral, a "inimiga" escondida

Todos nós temos conhecimento, mesmo que seja básico, dos riscos que a obesidade representa para a saúde. A gordura visceral, no entanto, é a mais maléfica de todas. Ela fica invisível aos olhos (entre os órgãos). Podemos percebê-la nas pessoas que são mais “cheinhas” por meio do abdômen distendido/duro, 

Mas os “magrinhos” também possuem esse tipo de gordura, que se caracteriza por aquelas protuberâncias que vemos nessa região.

A gordura visceral é uma verdadeira máquina de liberar substâncias inflamatórias no corpo, responsáveis por doenças crônicas como diabetes tipo II, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

A pessoa que possui esse tipo de gordura corre o risco também de tê-la acumulada no fígado, causando a doença “esteatose hepática não alcóolica”. Quando o acúmulo ocorre em grau mais elevado, há possibilidade considerável de desenvolver câncer ou cirrose. 

Essa gordura interna também funciona como um verdadeiro “ladrão” de testosterona no homem, contribuindo assim para a andropausa precoce. A andropausa, por sua vez, contribui para mais acúmulo de gordura.
No homem a gordura visceral contribui para andropausa precoce

Açúcares

Os maiores formadores de gordura visceral são os açúcares de alta absorção, especialmente o xarope de frutose, encontrado nos refrigerantes e em quase todos os alimentos industrializados. As indústrias usam esse açúcar devido ao seu baixo custo.

Tratamento

O tratamento contra a gordura visceral é possível, mas vai além do simples uso de medicamentos propostos pela Medicina. Na verdade, está muito mais relacionado ao estabelecimento do equilíbrio metabólico, e também na mudança no estilo de vida.

 A pessoa pode manter o seu corpo no mais perfeito funcionamento na maior parte do tempo possível de sua vida, desde que aja com sabedoria. Lembre-se, não existem resultados verdadeiros sem sacrifícios, não existe conquista sem luta.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Malefícios causados ao organismo pelo uso indiscriminado de IBP

Os medicamentos inibidores da bomba de prótons (IBP) (os mais conhecidos  são o omeprazol, pantoprazol e lanzoprazol) vêm sendo usados de forma indiscriminada, sem que os usuários atentem-se  ao perigo do consumo em larga escala dessas drogas.

Esses remédios são usados para o tratamento de  doenças do trato digestório superior, relacionadas à hipercloridria gástrica, ou seja, excesso de ácido clorídico, que pode provocar úlceras e gastrites. As drogas citadas agem reduzindo a produção do ácido pelo estômago.

Eles  foram lançados no mercado inicialmente com a proposta de uso em curto prazo. Primeiramente, eram duas semanas, posteriormente passou para três, em seguida para quatro, oito. Agora, é comum o uso contínuo.

Recebo em meu consultório pessoas que utilizam esses medicamentos sem apresentarem, no entanto, sintomatologia alguma, seguindo apenas o conselho de “amigos”.

É importante lembrar que a acidez gástrica é essencial para absolvermos diversos nutrientes. Se o estômago não precisasse de acidez, a natureza não  teria desenvolvido essa substância.

Consumo em excesso

Os idosos que fazem uso crônico desses medicamentos têm maior risco  de desenvolverem demência senil ou estados intermediários, já que terão absorção deficiente de vitaminas do complexo B, a exemplo da vitamina B12.
Os idosos são os maiores consumidores dos inibidores
Certamente, o maior de todos os problemas causados pelo uso excessivo de IBP é a predisposição ao desenvolvimento de cânceres.

Na fisiologia, a bomba de prótons do estômago não serve apenas para torná-lo mais ácido, mas também para alcalinizar o meio interno – o sangue. A manutenção do meio interno mais alcalino previne contra a formação de células tumorais.

Escassez de ácido

Outro grande problema é que em muitos casos a gastrite não é hiperclorêmica, mas hipoclorêmica (falta de ácido clorídrico) e o uso desses medicamentos, além de prejudicarem consideravelmente a digestão, servem unicamente para mascarar os sintomas, ou seja, não se tem mais dor, mas o problema em si não é solucionado.

Esse tipo de gastrite (por falta de ácido clorídrico) é bastante comum em idosos - algo natural do envelhecimento. Ironicamente, são as pessoas da terceira idade as principais consumidoras dos IBPs.

A copaiba pode ser utilizada
Os inibidores de bomba de prótons só devem ser consumidos nos casos em que há de fato um processo inflamatório por excesso de ácido clorídrico. Para as demais situações, existem inúmeras alternativas mais indolentes, a exemplo da aloe vera, betaína, óleo de copaíba e a carnosina.

Por isso, é importante que você não se automedique e nunca confie em receitas milagrosas proposta pelas indústrias, fazendo com que a sua fisiologia pareça estar errada.